Na última quarta-feira, 21/03, o diretor-presidente da Moscamed Brasil, Jair Virginio, juntamente com o secretário de Saúde da cidade do Recife, Jailson Correia, receberam o diretor-geral adjunto para Cooperação Técnica da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Dazhu Yang. Dazhu Yang esteve na capital pernambucana para conhecer o Projeto Aedes Estéril (PAE), projeto piloto pioneiro no mundo a implantar essa inovação tecnológica para o controle do Aedes aegypti.  Na oportunidade, a Moscamed Brasil recebeu a placa de Centro Colaborador da AIEA pela implementação da Técnica do Inseto Estéril (TIE) nos Programas de Controle do mosquito Aedes aegypti, considerado um selo de qualidade que assegura a implantação do projeto.  Jair Virginio explicou que os mosquitos estéreis competem com os selvagens ou comuns, encontrados na natureza. Ao se acasalar, as fêmeas botam ovos que não geram filhotes. Com o tempo, a população de mosquitos vai ser reduzida. “Nessa formação do embrião existe uma incompatibilidade que não permite a formação desses ovos. Eventualmente, eles não chegam nem a vingar quando estão depositados nos criadouros, espalhados pela cidade. Se a gente pudesse dizer de uma forma bem clara, diria que isso é o controle da natalidade aplicada aos mosquitos”, assegurou.  O PAE será desenvolvido em três bairros da cidade do Recife, em Pernambuco, e dois bairros da cidade de Juazeiro, na Bahia. A previsão para início das liberações é no segundo semestre deste ano e a expectativa dos pesquisadores é de que a população do mosquito Aedes aegypti seja reduzida em até 80% em seis meses após as solturas.